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QUAIS SÃO AS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS MAIS UTILIZADAS NA SOCIEDADE ATUAL?

Apesar de inovação e tecnologia serem conceitos diferentes, eles caminham juntos e são a força motriz do progresso. Conheça as 11 principais tendências tecnológicas da atualidade e como elas otimizam processos, reduzem custos e potencializam a experiência do cliente. Além disso, saiba como cada uma destas criações de mentes notáveis pode ser implementada na sua empresa para melhorar seus resultados.

Apesar de não serem a mesma coisa, os conceitos de inovação e tecnologia caminham juntos. Empregados desde a origem da humanidade, ambos são responsáveis por trazerem impactos positivos à sociedade e são a força motriz do progresso. Isso leva muitos a se perguntarem: quais são as inovações tecnológicas mais utilizadas na sociedade atual?

Criadas a partir de ideias e o uso de conhecimento científico, elas são responsáveis por revolucionar a maneira com a qual vivemos e fazemos negócios.

Conhecer as principais tendências e tecnologias é central para gerar impactos positivos no cenário corporativo. Seja com o uso de novas ferramentas ou a implementação de paradigmas, é possível otimizar processos, reduzir custos e potencializar a experiência do cliente.

Neste artigo, você conhecerá as 11 principais tecnologias inovadoras da atualidade. Além disso, todos os benefícios e como cada uma destas criações de mentes notáveis pode ser implementada na sua empresa. Vamos nessa?

Inteligência Artificial

Começaremos por uma das inovações tecnológicas mais usadas na sociedade atual. A Inteligência Artificial (IA) permite que softwares e dispositivos simulem a inteligência humana. Dessa forma, pode tomar decisões de maneira autônoma, aprendendo e optando racionalmente como agir.

A IA usa algoritmos que simulam o pensamento humano e processa dados com maior eficiência. Ou seja, ela pode realizar tarefas por conta própria, otimizando a operação e permitindo que as pessoas foquem em outras atividades — e, consequentemente, trazendo economia de recursos.

Como exemplo do uso de inteligência artificial nas empresas vale destacar os chatbots para o atendimento automatizado. Nos últimos meses, um uso desta tecnologia deu o que falar.

Com mais de 100 milhões de usuários ativos, o ChatGPT, da OpenAI, é um robô de bate-papo que oferece respostas em textos articulados. O professor Christian Terwiesch, da Universidade de Wharton, aplicou três provas complexas à máquina — e ela terminou com três diplomas.

Machine Learning

Já o Machine Learning é um conceito relacionado à Inteligência Artificial. Por definição, ele é a habilidade da máquina usar as próprias experiências para aprender e adaptar seu comportamento, tudo isso sem interferência humana.

O termo foi criado em 1962 pelo pesquisador Arthur Samuel, da IBM, que colocou um computador IBM 7094 para disputar uma partida de damas contra Robert Nealey, na época, o melhor jogador do mundo. Como você pode imaginar, a máquina venceu.

Para essa inovação tecnológica funcionar, são usados dados para identificar padrões e correlacioná-los. Entre exemplos famosos de Machine Learning estão os algoritmos de redes sociais e plataformas de streaming e suas diversas aplicações, que analisam o comportamento do usuário para entregarem conteúdos mais parecidos com os consumidos por ele.

Essa tecnologia permite não só a entrega de experiências personalizadas, mas também a redução de custos. A Seguros Unimed projeta uma economia de R$ 7 milhões por ano com o uso de Machine Learning para otimizar a precificação de serviços.

5G

Concebida na década de 60 e surgida nos anos 80, a internet é a inovação tecnológica mais usada na sociedade atual, sendo crucial, inclusive, para o uso de muitas das aplicações desta lista. Não à toa, sua evolução foi marcada por diversas gerações até a chegada do 5G.

Criada em 2018, a rede oferece maior eficiência e velocidade, além de menor latência. Isso se deve ao fato da tecnologia ter suporte a uma gama ainda maior de frequências. No Brasil, a implementação do 5G se deu em 2022, com a capital Brasília sendo a primeira cidade a recebê-la.

Por oferecer maior qualidade às conexões, a quinta geração da internet é central para os negócios digitais. Afinal, ela permitirá a redução de custos e o aumento da qualidade dos conteúdos disponibilizados, facilitando a criação de soluções ainda mais práticas.

Segundo estudo da KPMG, 56% das empresas planejam a implementação da rede na operação. No entanto, só 20% dos negócios já possuem projetos com o 5G.

Entre os fatores destacados pela pesquisa está o fato da tecnologia só estar disponível em dispositivos mais modernos. Por isso, é importante saber se a sua audiência os usa para conquistar a sua atenção.

Cloud Computing

Antigamente, a disponibilização de softwares e dados era feita por meio de recursos como disquetes, CDs, pen drives e HDs móveis. Hoje, esses artefatos se tornaram relíquias graças à tecnologia de Cloud Computing, que permite o acesso remoto a arquivos armazenados em outros dispositivos.

Criado em 1993 pela General Magic e a AT&T, o termo ganhou mais força à medida que a sociedade foi se digitalizando. Com o enorme fluxo de dados e os avanços em hardware, tornou-se viável disponibilizar conteúdos digitais como imagens, áudios, vídeos na nuvem, trazendo maior comodidade para o usuário.

Porém, é um equívoco pensar que o Cloud Computing é apenas um repositório de arquivos. Modelos de negócios como SaaS (Software as a Service) e PaaS (Platform as a Service) dificilmente seriam possíveis sem a tecnologia — afinal, eles dependem do acesso remoto a um servidor.

IoT (Internet das Coisas)

Entre as inovações tecnológicas mais utilizadas atualmente está a Internet das Coisas (IoT). Por definição, o conceito emprega a rede mundial de computadores a dispositivos inteligentes — ajudando o usuário a realizar tarefas cotidianas. Para isso, são usados sensores e softwares.

Como exemplo mais famoso de aparelho IoT está a Alexa, criada pela Amazon e lançada em 2014. Trata-se de uma assistente conversacional que auxilia a pessoa em tarefas domésticas, como fazer pesquisas na internet, realizar compras, ouvir podcasts e até controlar a iluminação e os acessos de casa.

Além disso, a IoT pode ser usada nos mais diversos nichos. Setores como telecomunicações, logística, agronegócio e medicina se beneficiam da tecnologia, auxiliando na execução do trabalho e oferecendo dados completos ao usuário. Não à toa, um estudo da Gartner prevê o surgimento de dispositivos ainda mais abrangentes, acessíveis e inovadores em 2023.

Segundo a consultoria IoT Analytics, existem mais de 14,4 bilhões de dispositivos com a tecnologia no mundo inteiro — dois para cada habitante do mundo. Já a Meticulous Research projeta que esse mercado atinja o valor de US$ 17,68 bilhões em 2030, com crescimento anual de 46,7%.

Big Data

O uso de dados para a tomada de decisões é cada vez mais utilizado pelas empresas. Segundo estudo da International Data Corporation (IDC), o investimento na coleta dessas informações atingiu US$ 187 bilhões em 2022.

Além disso, a previsão da consultoria é de que no triênio de 2021 a 2024 aconteça a geração de mais dados do que nas três décadas anteriores.

Não à toa, a Big Data é uma das principais inovações tecnológicas da atualidade. Trata-se de um grande volume de dados cuja magnitude não consegue ser processada por softwares tradicionais.

Criado na década de 1960, o conceito ganhou força a partir de 2005 com o fortalecimento de plataformas como Facebook e YouTube. Com o grande fluxo de dados gerado, o Big Data se tornou essencial para realizar sua extração, manuseio e análise.

Entre os principais usos da tecnologia nas empresas estão a análise preditiva, personalização de experiências e visualização dos dados para a tomada de decisões mais assertivas.

Robotic Process Automation (RPA)

Antigamente, as tarefas eram executadas manualmente por humanos. Com o avanço da robótica, a realidade hoje é outra: é possível delegar determinadas ações para máquinas — principalmente atividades braçais e repetitivas, que exigem maior precisão.

Também conhecida como robotização, a Robotic Process Automation (RPA) é o uso de um software integrado com outras ferramentas para a automatização de processos. Por permitir o processamento de informações com maior velocidade, a tecnologia oferece maior produtividade e redução de custos às empresas.

Além disso, o recurso permite o investimento do capital humano em tarefas estratégicas. Não à toa, ela é uma das tecnologias inovadores mais demandadas pela sociedade. Vale ressaltar que, apesar de semelhante, o RPA não é a mesma coisa que IA — sendo usado para automatização de processos que não precisam de interpretação de dados.

Entre os principais exemplos de robotização estão máquinas de vendas usadas nos setores comercial e gastronômico, além da automatização da produção industrial em fábricas de produtos dos mais diversos segmentos.

Hiperautomação

Essa inovação tecnológica é a junção de três mencionadas anteriormente: Inteligência Artificial, Machine Learning e Robotic Process Automation. Por definição, a Hiperautomatização é o processo de delegar tarefas repetitivas à máquina.

Criado em 2019 pela Gartner, o termo é considerado pela consultoria a principal tendência tecnológica da próxima década. A Hiperautomatização não só é responsável por aperfeiçoar processos, como também os humanos. Segundo o estudo da consultoria, ela se estende nas ferramentas e oferece maior sofisticação à automatização.

Ou seja, a Hiperautomação permite a redução da burocracia, redução de custos e minimiza erros na execução de tarefas. Por isso, é imprescindível para trazer maior competitividade às empresas e na criação de inovações.

Blockchain

Criado por Gavin Wood em 2014, o conceito de Web3 define a internet como um ecossistema digital descentralizado e não seria possível sem uma tecnologia: a blockchain. Trata-se de um banco de dados que permite o compartilhamento de dados com maior velocidade, transparência e segurança.

Dessa forma, é possível usar a tecnologia para ativos tangíveis e intangíveis — que podem ser vendidos via blockchain. Ela surgiu em 2008, quando Satoshi Nakamoto criou o criptoativo pioneiro: o Bitcoin.

Por não ser controlada por instituições, a tecnologia se popularizou por servir como um livro-razão que registra todas as transações realizadas na rede. Dessa forma, a blockchain trouxe a descentralização de negócios, oferecendo maior autonomia aos empreendedores.

Biotecnologia

Inovação e tecnologia também se aplicam aos organismos vivos, algo que é aplicado na denominada biotecnologia. Segundo definição da ONU, ela é a aplicação de conhecimentos científicos em sistemas biológicos e organismos para a criação ou melhoria de produtos.

Dessa forma, a biotecnologia usa experimentação e inovação para gerar impacto na sociedade. Sua origem se deu em 6.000 a.C., com a criação das técnicas de fermentação para produção de bebidas alcoólicas, pães e queijos. Outro exemplo é a descoberta de penicilina em 1928, feita pelo escocês Alexander Fleming.

Com os investimentos em biotecnologia crescendo e campos como engenharia genética em alta, setores como medicina, indústria e agricultura são algumas das principais aplicações dela. Segundo estudo da Deloitte, essa inovação tecnológica representa 27% do mercado — o que aumentará para 31% em 2024.

Streaming (uma das inovações tecnológicas mais utilizadas atualmente)

Antigamente, o consumo de conteúdos digitais era feito obrigatoriamente com o uso de mídia física. Com a criação da tecnologia de streaming, tornou-se possível acessá-los através da internet — sem precisar fazer download ou upload deles.

Essa tecnologia de transmissão de dados é utilizada por plataformas digitais para a difusão de conteúdos de diversos formatos, como áudio, vídeo, texto e imagens. Sejam gravados ou ao vivo, os conteúdos podem ser acessados por dispositivos como tablets, computadores e smartphones.

Com a popularização de plataformas de vídeo sob demanda como a Netflix e sites como o YouTube, o streaming revolucionou a maneira com a qual consumimos conteúdo. Dessa forma, a tecnologia transcendeu o entretenimento e atingiu o mercado corporativo e de eventos.

No Brasil, 71% da população utiliza pelo menos uma plataforma de streaming — dados do Comitê Gestor de Internet. Entre os formatos de conteúdo, o destaque é o vídeo: seu consumo cresce 18,3% por ano e representa um terço dos dados da internet.

Segundo a Allied Market Research, o mercado das plataformas de streaming terá crescimento anual de 29,4% e atingirá o valor de US$ 1,039 trilhões em 2027. Isso se deve aos avanços tecnológicos e a diversidade de conteúdos que se beneficiam da inovação.

Ou seja: as plataformas de streaming são terreno fértil para o mercado corporativo inovar em ações de comunicação corporativa, realização de eventos online ou híbridos e fortalecer a marca com o público

No Over The Cast, o cofundador da Netshow.me Rafael Belmonte conversou com Pedro Dias, Diretor de Inovação do Grupo NC, sobre como é possível utilizar o streaming para potencializar os negócios.

Fonte: https://netshow.me

 

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